quarta-feira, 27 de junho de 2012

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Lixão vira Parque Ambiental em São Vicente
sábado, 30 de abril de 2005
 Parque Ambiental de São Vicente
O antigo lixão de São Vicente, localizado na Rua Sambaiatuba, nº 316, no Dique Sambaiatuba, e que funcionou durante 30 anos sem qualquer tipo de tratamento, hoje é um o Parque Ambiental Sambaiatuba e serve de exemplo para os demais municípios da região.

O lixão foi desativado em 2002, por iniciativa da Coodesavi (Companhia de Desenvolvimento de São Vicente). A prefeitura assinou, junto à Cetesb, o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), que propõe aos municípios encerrar seus lixões e depositar os resíduos em locais adequados, onde recebam tratamento para minimizar os impactos ambientais.

A montanha de lixo foi cercada por taludes, para evitar os desabamentos e facilitar o escoamento de águas pluviais. Depois, foram implantados drenos, para a captação do chorume (líquido altamente poluente, produzido a partir da decomposição do lixo orgânico) e do metano (gás inflamável, também produzido pela decomposição do lixo orgânico, que agrava com o problema do efeito estufa). Após implantadas essas medidas preventivas, a área foi recoberta com terra de construção, areia, terra de fossa e pedras, entre outros materiais.

Após a desativação da área, em meados de abril de 2002, aproximadamente 260 catadores de lixo que sobreviviam no local e dele tiravam seu sustento foram organizados para formar a atual Coopercial (Cooperativa de Trabalho da Cidade Alta). Eles são utilizados na separação dos materiais recicláveis e têm uma importância fundamental nessa atividade. Para manter esses trabalhadores, foi criada uma área de transbordo, onde o lixo de São Vicente fica à disposição dos catadores por algumas horas, para que retirem os materiais reaproveitáveis. Depois, o refugo é enviado a um aterro sanitário no município de Mauá, em São Paulo.

Apenas o lixo hospitalar não chega à área de transbordo, pois é altamente contagioso, e a lesgilação obriga a sua incineração. Este tipo de material é enviado ao Município de Suzano, em São Paulo, para ser incinerado.

Como a área do Parque é sujeita a sedimentação, já que o lixo vai se decompondo, não poderiam ser feitas grandes construções no local. Por isso, ele é utilizado em trabalhos de educação ambiental e como área de lazer para a comunidade.

Numa sala de aula, implantada no local, há monitores treinados para receber as escolas da região, entidades, empresas e a comunidade em geral. Eles abordam temas sobre o meio ambiente, o lixo e a cidadania. Além da sala de aula, foi construído um playground e três campos de futebol.

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